Deputados do PSD do Círulo de Leiria questionam a Ministra da Agricultura sobre a Barragem de Alvorninha

O Aproveitamento Hidroagrícola de Alvorninha custou mais de seis milhões de euros e é constituído pela barragem de Alvorninha com um volume possível de armazenamento de 711 mil m3 água, uma área inundada de 11,8 hectares e um escoamento, que deveria ter num ano médio, de 863 mil m3 e pelas infraestruturas da rede de rega e restantes estruturas que servem de apoio à exploração e conservação da obra de rega, que deveria permitir levar água a uma área de 127 hectares, e beneficiar 198 agricultores das freguesias de Alvorninha, Vidais e Salir de Matos.


Em 2005, foi inaugurada a Barragem de Alvorninha, no entanto, em 2006 o LNEC determinou que a cota de enchimento da barragem teria um limite de 93 metros, querepresenta cerca de 5% da capacidade total de armazenamento da barragem.

O impasse na resolução deste problema arrasta-se há mais de uma década e em 2017 foi submetida uma candidatura ao PDR 2020 por parte da DRAPLVT tendo em vista a resolução dos problemas. A candidatura foi aprovada com a dotação orçamental de 1 209 458,49 euros.


Em 2020 continuamos à espera da concretização de uma obra essencial para a agricultura da região.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados abaixo assinados, do Grupo Parlamentar do PSD, vêm, por este meio, dirigir à Ministra da Agricultura, através de Vossa Excelência, as seguintes perguntas:

  1. Quando será lançada a empreitada para reforço da cortina de impermeabilização, monotorização dos órgãos de segurança e de operação da barragem?
  2. Se a empreitada não for lançada de uma forma célere, poderá estar em causa o financiamento?
  3. Quando é expetável a execução da obra em questão?
    Palácio de São Bento, 9 de setembro de 2020
    Deputado(a)s
    HUGO PATRÍCIO OLIVEIRA(PSD)
    MARGARIDA BALSEIRO LOPES(PSD)
    PEDRO ROQUE(PSD)
    OLGA SILVESTRE(PSD)
    JOÃO GOMES MARQUES(PSD)
Legendado: ativar legendas

Deputados do PSD do círculo de Leiria questionam Ministra da saúde sobre encerramento da Unidade de Saúde de A-dos-Francos, pelo período de 31 de Agosto a 23 de Outubro

Assunto: Unidade de Saúde de A-dos-Francos

Destinatário: Ministra da Saúde

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

Tendo os deputados signatários tido conhecimento de que a Unidade de Saúde de A-dos-Francos se encontra encerrada no período de 31 de Agosto a 23 de Outubro por falta de médico. Segundo informação obtida este estará alegadamente de licença parental e terá o gozo de férias de seguida, acrescendo que tanto a enfermeira como o funcionário administrativo também não se encontram ao serviço.

É difícil de acreditar que num período pandémico onde os serviços de saúde são essenciais, uma unidade de saúde encerre durante o período referido, e que se obrigue os utentes a dirigirem-se à sede da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados das Caldas da Rainha, aumentando potencialmente o risco destes utentes em terem contacto com o vírus. Não sendo despiciente o fato de a maior parte destes utentes serem muito provavelmente de risco.

Assim será inaceitável que se mantenha esta situação, pelo que esperamos uma resposta atempada às questões formuladas.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados abaixo assinados, do Grupo Parlamentar do PSD, vêm, por este meio, dirigir à Ministra da Saúde, através de Vossa Excelência, as seguintes perguntas:

  1. Vai a Unidade de Saúde de A-dos-Francos manter-se encerrada pelo período indicado, prejudicando assim tantos utentes?
  2. Vai a Sra. Ministra diligenciar para que seja colocado um médico em substituição neste período na Unidade de Saúde de A-dos-Francos?
  3. Vai a Sra. Ministra diligenciar para que a unidade não continue encerrada e que a equipa esteja completa?

Deputado(a)s

HUGO PATRÍCIO OLIVEIRA(PSD)

MARGARIDA BALSEIRO LOPES(PSD)

PEDRO ROQUE(PSD)

OLGA SILVESTRE(PSD)

JOÃO GOMES MARQUES(PSD)

Artigo de Opinião Gazeta das caldas publicado a 28/08/2020

Caldas da Rainha a CIDADE RAINHA

A 26 de Agosto de 1927 Caldas da Rainha é elevada a cidade por decreto, promulgado pelo marechal Óscar Carmona. As forças vivas da cidade foram a grande alavanca que tornou possível esta realidade.

Caldas passou por várias fases desde então, numa constante melhoria de condições e de qualidade de vida. No entanto, manteve sempre um denominador comum ao longo dos tempos: a criatividade que se “respira” e que caracteriza as suas “gentes”. Foi esta capacidade endógena que a catapultou para ser hoje uma cidade criativa da UNESCO, na categoria de “Artesanato e artes populares”.

Comemoram-se esta semana os 93 anos desta data que devem ser assinalados com a visão de futuro que se exige a quem tem responsabilidades também autárquicas. O exercício de planeamento e de execução dessa visão está bem patente nas propostas de reabilitação e regeneração urbanas da cidade que, este executivo, liderado pelo dr. Tinta Ferreira tem apresentado e que está a executar. Uma cidade tem de estar em permanente mutação, adaptando-se às novas realidades e tendências, sem perder a identidade que a caracteriza, mantendo a “traça” e preservando as tradições na sua essência.

O desenho urbano das cidades é sempre um desafio, na grande maioria por não se tratar de terreno “virgem”, torna-o mais aliciante mas condicionado ao existente. A “urbe” do presente e do futuro é “smart” , mais “friendly e resiliente. A sustentabilidade ambiental das cidades é hoje o grande desígnio, num planeta que anseia por uma permanente ação para a sua sobrevivência, ou antes, para a nossa sobrevivência enquanto espécie.

Caldas da Rainha caminha neste sentido e estou certo que em 2027 será um concelho diferente mas igual a si mesmo, onde a perseverança e a vontade das suas “gentes” continuará a projetar esta cidade como a “Rainha de Portugal”.

Tendo em conta que o concelho das Caldas da Rainha tem 16 freguesias das quais 7 estão agregadas em três uniões de freguesias, o que perfaz um desenho administrativo de 12 autarquias de freguesia, que deve ser vivido como um todo, julgo que seria pertinente que nos 7 anos que nos restam até às comemorações do centenário da elevação, as comemorações fossem, anualmente nesse espaço temporal, repartidas por todas as freguesias do concelho, culminando com uma grande festa do centenário em 2027 na cidade.

Hugo Oliveira

Deputados questionam Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública sobre atrasos dos apoios para as zonas afetadas pelo furacão Leslie, ocorrido em 2018


Assunto: Governo atrasa apoios para as zonas afetadas pelo furacão Leslie, ocorrido em 2018


Destinatário: Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública

O furacão Leslie, que atingiu o território português nos dias 13 e 14 de outubro, provocou danos significativos em habitações, explorações agrícolas, infraestruturas, equipamentos e bens de pessoas, empresas e autarquias locais, afetando sobretudo os distritos de Aveiro, Coimbra,
Leiria e Viseu.
A gravidade do sucedido levou a que o Governo na Resolução do Conselho de Ministros n.º140/2018, de 18 de outubro, definisse como prioritário garantir às populações afetadas ascondições básicas de reposição da normalidade, garantindo-lhes “o apoio necessário, especialmente nas situações mais críticas, nomeadamente para a recuperação das habitações
particulares, das atividades económicas (agricultura, mar, floresta, indústria, pescas e turismo) e das infraestruturas municipais. De forma particular, pretende-se a recuperação das
infraestruturas e equipamentos das autarquias locais e suas associações cujo restabelecimento é importante para a vida das populações.”
Foram abertas candidaturas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
(CCDR) do Centro aos apoios.

Quase dois anos depois, há instituições que se candidataram a apoios e que ainda não receberam nenhum financiamento. Um desses exemplos são as candidaturas ao subprograma 2 do Programa Equipamentos Urbanos de Utilização Coletiva.
Questionada sobre este atraso, a CCDRC respondeu que o Governo ainda não autorizou a Direção Geral das Autarquias Locais a formalizar eventuais contratos de financiamento com as entidades associativas e religiosas afetadas pela Tempestade Leslie. Não há, por isso, e em resultado da inoperância do Governo, data previsível para eventual formalização dos
contratos de financiamento em causa.
Esta é uma situação grave que coloca em causa o funcionamento de organizações que esperam há quase dois anos por apoios prometidos pelo Governo, mas que ainda não chegaram.
Os Deputados do Partido Social Democrata, abaixo-assinados, vêm por este meio requerer ao Governo, e em particular à Senhora Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, por intermédio de Vossa Excelência, nos termos e fundamentos que antecedem,
respostas às seguintes perguntas:

  • Reconhece o Governo os atrasos na concessão dos apoios no âmbito do furacão Leslie?
  • Quando dará o Governo autorização à Direção-Geral das Autarquias Locais para que sejam
    finalmente formalizados os contratos de financiamento em causa?
    Palácio de São Bento, 26 de agosto de 2020
    Deputado(a)s
    MARGARIDA BALSEIRO LOPES(PSD)
    HUGO PATRÍCIO OLIVEIRA(PSD)
    PEDRO ROQUE(PSD)
    OLGA SILVESTRE(PSD)
    JOÃO GOMES MARQUES(PSD)
    CARLA BORGES(PSD)
    ALEXANDRE POÇO(PSD)
    HUGO CARNEIRO(PSD)
    ANA MIGUEL DOS SANTOS(PSD)
    BRUNO COIMBRA(PSD)
    PEDRO RODRIGUES(PSD)
    EDUARDO TEIXEIRA(PSD)
    MÁRCIA PASSOS(PSD)
    DUARTE PACHECO(PSD)
    JOSÉ CANCELA MOURA(PSD)
    PAULO MONIZ(PSD)
    ISABEL LOPES(PSD)
    CARLA MADUREIRA(PSD)
    OFÉLIA RAMOS(PSD)
    EMÍLIA CERQUEIRA(PSD)
    DUARTE MARQUES(PSD)
    ÁLVARO ALMEIDA(PSD)
    LUÍS MARQUES GUEDES(PSD)
    FERNANDO RUAS(PSD)
    Deputado(a)s
    FERNANDA VELEZ(PSD)
    MARIA GABRIELA FONSECA(PSD)
    CLÁUDIA BENTO(PSD)
    MÓNICA QUINTELA(PSD)
    SANDRA PEREIRA(PSD)
    ARTUR SOVERAL ANDRADE(PSD)
    LINA LOPES(PSD)
    MARIA GERMANA ROCHA(PSD)
    HELGA CORREIA(PSD)
    PAULO NEVES(PSD)
    NUNO MIGUEL CARVALHO(PSD)
    JOÃO MOURA(PSD)
    JORGE PAULO OLIVEIRA(PSD)

Deputados do PSD questionaram hoje o Governo sobre os cortes anunciados para o Ensino Artístico no distrito

Governo coloca em causa o Ensino Artístico no Distrito de Leiria

Deputados do PSD questionaram hoje o Governo sobre os cortes anunciados para o Ensino Artístico no distrito.

A lista provisória do concurso para financiamento do ensino artístico especializado publicada no dia 11 de agosto de 2020 coloca em causa o funcionamento de muitas instituições do distrito.

Está em risco o financiamento, em muitos dos casos, de mais de 50% das vagas de ingresso dos alunos já inscritos no curso básico de música em regime articulado, para o ano letivo 2020/2021, vagas essas que eram até agora apoiadas pelo Estado.

Mas estão também em causa a sustentabilidade das escolas, as expectativas das comunidades que confiam neste tipo de ensino e a situação de centenas de alunos que já se inscreveram para o próximo ano letivo e que poderão ficar de fora do apoio do Estado, em resultado de uma decisão incompreensível.

Desde logo, porque os critérios de redução do financiamento não são sequer claros e transparentes para que a decisão possa sequer ser compreendida. Há instituições com resultados de seriação mais baixos e que obtiveram um maior número de vagas que outras instituições com resultados mais elevados.

Veja-se o caso de 3 instituições do distrito de Leiria:

– A Academia de Música de Alcobaça recebe, nesta lista provisória, apenas financiamento para 41 alunos, quando no ano anterior recebia para 101, registando-se um corte no financiamento de 60 alunos.

– O Orfeão de Leiria Conservatório de Artes (OLCA) regista uma redução de 56 vagas, representando um corte de 80%, o maior de todos a nível nacional.

– A Sociedade Artística Musical dos Pousos (SAMP) fica reduzida ao financiamento de 5 alunos em início de ciclo.

Estes cortes contrariam o anunciado reforço de 10 milhões de euros das verbas para o Ensino Artístico, prometido pelo Governo em junho último, no âmbito de medidas de mitigação dos efeitos da pandemia de covid-19.

Os deputados do PSD colocaram as seguintes perguntas:

– Quais os fundamentos que justificam o corte brutal do financiamento do Ensino Artístico no Distrito de Leiria?

– Quais foram os critérios de atribuição das vagas?

– A verificar-se esta redução brutal de financiamento, e uma vez que as inscrições já tiveram lugar para o próximo ano letivo, que soluções estão pensadas para estes alunos que serão afetados por esta decisão cega, bem como as respetivas instituições?

Os deputados,

Margarida Balseiro Lopes

Hugo Oliveira

Pedro Roque

Olga Silvestre

João Marques

Declaração de Voto sobre as alterações ao Regimento da Assembleia da República



Os debates quinzenais com o Primeiro-Ministro, à data da sua implementação representaram uma forma mais eficaz de aproximar os eleitos e os eleitores, aprofundando as competências da Assembleia da República. O escrutínio e a fiscalização à ação do Governo, para além de mais frequentes, tornaram-se mais visíveis e transparentes, fortalecendo a nossa democracia.
Uma alteração desta natureza deve ser precedida de uma ampla discussão interna visto que pode comprometer o normal funcionamento da casa da Democracia, pelo que devem ser dados passos consensuais e seguros. Como se trata de uma matéria especifica do parlamento, os deputados deveriam ter sido convocados a pronunciar-se em reunião do Grupo Parlamentar, tal como consta do regulamento.
Apesar de reconhecermos que o modelo dos debates com o Primeiro-Ministro pode e deve ser melhorado, a redução da periodicidade dos mesmos não merece a nossa concordância dado que defendemos pelo menos um debate mensal com o primeiro ministro além dos previstos para o orçamento, assuntos europeus e estado da nação (quatro),  a eficácia da fiscalização e escrutínio não aumenta objetivamente com a redução do número de debates, mas sim com alteração de melhorias ao modelo.

A Direção do Grupo Parlamentar do PSD reafirmou aos seus deputados o regime da disciplina de voto, a qual naturalmente cumprimos com lealdade. Não obstante através da presente declaração de voto manifestamos a nossa posição sobre este assunto uma vez que, tal como atrás ficou referido, entendemos que não existiu um debate interno aprofundado sobre esta matéria.


Os Deputados,

Hugo Oliveira
Pedro Roque
João Marques