Pergunta ao Sr. Ministro de Estado da Economia e da Transição Digital

Assunto: Reabertura de serviços de tatuagens e similares

Destinatário: Ministro de Estado da Economia e da Transição Digital

Nos últimos dias foram anunciados os prazos de reabertura de estabelecimentos de vários setores de atividade, na sequência da reabertura gradual no âmbito da pandemia que afetou o País e o Mundo nos últimos meses.
Ao Grupo Parlamentar do PSD chegaram várias preocupações acerca da reabertura dos serviços de tatuagem e similares, uma vez que pretendem os profissionais desta área reabrir os seus estúdios com a maior brevidade possível. Deste modo, evitarão que a própria atividade, exercida a título próprio, fique rapidamente condenada ao fracasso económico, que já muito
dificilmente voltará ao normal num curto espaço de tempo. Este regresso, em modo safe & soft opening, é proposto por estes profissionais e baseado nos seguintes pressupostos imperativos:

  • Higienização permanente das mãos e das áreas de contacto com sabão, álcool gel ou produto similar de desinfeção/esterilização, seguido da colocação imediata de luvas descartáveis,
    próprias da atividade;
  • Utilização de aventais e mangas descartáveis por parte do profissional que executa o procedimento;
  • Uso de proteção descartável para calçado;
  • Utilização de máscara facial/viseira por parte tanto do cliente, como do profissional ou staff do estúdio, durante todo o procedimento, seja desde a entrada no estúdio até à saída;
  • O estabelecimento permanecerá sem atendimento ao público, sendo cada atendimento apenas executado mediante marcação prévia;
  • Apenas é permitida a entrada no estúdio de uma pessoa por marcação, não sendo permitidos acompanhantes;
  • No caso de haver no estúdio mais do que um profissional (tatuador/body piercer), obrigatoriedade de respeitar o distanciamento social de 1,5 metros nas áreas comuns;
  • Proibição de utilização de ar condicionado no estúdio;
  • Limpeza e desinfeção de gabinete e superfície entre o atendimento de cada cliente, devendo ainda o espaço da sala ser devidamente arejado por um período nunca inferior a 30 minutos entre marcações.

  • Os deputados do Grupo Parlamentar do PSD, abaixo-assinados, vêm por este meio requerer ao Senhor Ministro de Estado da Economia e da Transição Digital, por intermédio de Vossa
    Excelência, nos termos e fundamentos supramencionados, a resposta à seguinte questão:
  • Em que termos e em que datas será feita a reabertura dos serviços de tatuagem e similiares?

  • Palácio de São Bento, 12 de maio de 2020

Pergunta ao Sr. Ministro da Economia e da Transição Digital

Destinatário: Ministro da Economia e Transição Digital

Assunto: Linhas de crédito para apoio às empresas – Covid19

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

O momento em que vivemos de incertezas e de dificuldades para o tecido empresarial não se compadece com entropias aos processos de apoio anunciados pelo governo.

As duas linhas de crédito criadas através do IAPMEI, linha de crédito capitalizar “e Covid19- Fundo Maneio” e “Covid 19- Plafond de Tesouraria” ambos os tipos de operação de crédito e de garantia mútua são uma “miragem” para a maioria dos empresários do distrito de Leiria.

A plataforma onde as entidades bancárias submetem os pedidos à garantia mútua está sem funcionar há 15 dias, ou seja, um período em que não foi possível efetuar pedidos.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados abaixo assinados, do Grupo Parlamentar do PSD, vêm, por este meio, dirigir ao Ministro da Economia e Transição Digital, através de Vossa Excelência, as seguintes perguntas:

  1. Qual o valor afeto às duas linhas de crédito?
  • Qual o valor já atribuído aos pedidos recebidos?
  • Qual o valor remanescente ainda disponível para apoio nas referidas linhas de crédito.

Deputado(a)s

HUGO PATRÍCIO OLIVEIRA(PSD)

MARGARIDA BALSEIRO LOPES(PSD)

PEDRO ROQUE(PSD)

OLGA SILVESTRE(PSD)

JOÃO GOMES MARQUES(PSD)

Pergunta à Sra. Ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social

Assunto: Testes de despistagem nas instituições que prestam apoio domiciliário e em lares

Destinatário: Sra. Ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social


Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

Nas últimas semanas foi revelado pelo Governo que, em parceria com as Universidades, Institutos Politécnicos, unidades de investigação e administrações regionais de saúde, estarão a ser realizados testes de despistagem da COVID-19 nos lares de idosos aos trabalhadores de
todo o território continental.

Compreende-se e subscreve-se esta prioridade nos testes de despistagem da COVID-19, desde logo, tendo em consideração que cerca de 30% das vítimas mortais em Portugal eram idosos e residiam em lares ou instituições de terceira idade.

Contudo, há instituições que, não tendo a valência de lar residencial, prestam um apoio fundamental aos idosos como é o caso das que prestam apoio domiciliário. Importa compreender se estes trabalhadores destas instituições também serão eles sujeitos a testes de despistagem.
Subsiste ainda a dúvida, também, relativamente a quem suportará os custos com estes testes de despistagem. Havendo ou não financiamento europeu para este tipo de testes de despistagem, é fundamental que haja certeza e transparência no esclarecimento desta questão que tem sido levantada, por exemplo, por diversos autarcas.

Os Deputados do Grupo Parlamentar do PSD, abaixo-assinados, vêm por este meio requerer à Senhora Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, por intermédio de Vossa Excelência, nos termos e fundamentos supramencionados, as respostas às seguintes questões:


1 – Nas instituições que prestam apoio domiciliário, ainda que sem a valência de lar residencial, também haverá testes de despistagem à COVID-19 para os seus trabalhadores, à semelhança do que está a ser realizado nos lares?
2 – Que entidade suportará as despesas com os testes de despistagem da COVID-19, independentemente da data em que forem realizados?

Palácio de São Bento, 5 de maio de 2020
Deputado(a)s
CLARA MARQUES MENDES(PSD)

MARGARIDA BALSEIRO LOPES(PSD)
LINA LOPES(PSD)
EMÍLIA CERQUEIRA(PSD)
PEDRO RODRIGUES(PSD)
PEDRO ROQUE(PSD)
HELGA CORREIA(PSD)
CARLA MADUREIRA(PSD)
FIRMINO MARQUES(PSD)
HUGO CARNEIRO(PSD)
EDUARDO TEIXEIRA(PSD)
OLGA SILVESTRE(PSD)
JOÃO GOMES MARQUES(PSD)
ALBERTO FONSECA(PSD)
HUGO PATRÍCIO OLIVEIRA(PSD)

Pergunta à Sra. Ministra da Saúde

Assunto: Obrigação de registo na ERS de estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde – Estruturas Municipais de Apoio à COVID-19

Senhora Ministra,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

Tendo ,os municípios do distrito de Leiria, sido surpreendidos face à exigência de registo na Entidade Reguladora da Saúde (ERS) das estruturas municipais disponibilizadas de suporte à Área Dedicada COVID-19 no distrito de Leiria, sob gestão dos ACES das ARS do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo,  equiparando aquele apoio de retaguarda ao regime aplicável aos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, um processo naturalmente exigente em termos técnicos e sujeito ao pagamento de taxas, cujo valor é devido no ato de inscrição no registo, com um limite mínimo de (euro) 1000, e um limite máximo de (euro) 50 000 (cf. https://www.ers.pt/pt/prestadores/registo-de-prestadores/).

Com efeito, recorda-se que estes espaços de retaguarda foram disponibilizados, numa primeira fase, no quadro da proteção civil e da emergência nacional decretada pelo Senhor Presidente da República, e posteriormente reconduzidos para o apoio à atuação das autoridades de saúde que na fase de mitigação à COVID-19, decidiram desenvolver uma rede local de Áreas Dedicadas COVID-19 (ADC).

No seguimento da Resolução do Conselho de Ministros n.º 33-A/2020 de 30 de abril, a qual declara a situação de calamidade em todo o território nacional até às 23:59 h do dia 17 de maio de 2020, no âmbito da pandemia da doença COVID-19, e atento o disposto no n.º 4, do artigo 21º da Lei nº27/2006 de 3 de junho (Lei de Bases da Proteção Civil), na sua redação atual,  determina que “A declaração da situação de calamidade implica a ativação automática dos planos de emergência de proteção civil do respetivo nível territorial”. Neste particular, as referidas estruturas municipais encontram-se identificadas com resposta estratégica na maioria dos planos municipais e distrital de emergência.

Donde, a equiparação por parte da ERS deste tipo de estruturas municipais ao regime de estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, sujeitos a um complexo registo e pagamento de taxas, salvo melhor opinião, configura uma artificialidade sem adesão com a realidade de emergência que estamos ainda a viver ou sequer com a legislação invocada, bem assim ignora que as medidas tomadas são necessariamente excecionais e temporárias, em circunstância alguma as designadas Estruturas Municipais de Apoio à COVID-19 poderão ser consideradas como estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados abaixo assinados, do Grupo Parlamentar do PSD, vêm, por este meio, dirigir à Ministra da Saúde , através de Vossa Excelência, as seguintes perguntas:

  1. Está a Sra. Ministra ciente que esta obrigação pode levar ao encerramento das Estruturas Municipais de Apoio à COVID-19?
  • Tem a Sra. Ministra a consciência das consequências desses eventuais encerramentos?
  • Está o Governo disponível para excecionar este tipo de estruturas temporárias do registo legal invocado ?

Deputado(a)s

HUGO PATRÍCIO OLIVEIRA(PSD)

MARGARIDA BALSEIRO LOPES(PSD)

PEDRO ROQUE(PSD)

OLGA SILVESTRE(PSD)

JOÃO GOMES MARQUES(PSD)

Pergunta ao Sr. Ministro da Economia e da Transição Digital

Destinatário: Ministro da Economia e da Transição Digital

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

As empresas estão a sentir na primeira linha as dificuldades de tesouraria resultantes dos efeitos da pandemia. Para apoiar a dilação do problema o governo lançou na primeira quinzena de março do corrente duas linhas de crédito através do IAPMEI, linha de crédito capitalizar “ Covid19- Fundo Maneio” e “Covid 19- Plafond de Tesouraria”  ambos os tipos de operação de crédito e de garantia mútua que na prática concedem a oportunidade às empresas de recorrer a um empréstimo.

Para que estas medidas tenham oportunidade e eficácia para garantir que as empresas neste momento cumpram com as suas obrigações, nomeadamente a manutenção dos postos de trabalho, as respostas aos pedidos de apoio têm de ser céleres.

Embora pudesse ser compreensível por se tratar de um processo que tem trâmites próprios, já não será neste caso de pandemia onde se precisa de respostas urgentes.

Não se compadece que uma sociedade de garantia mútua como a Garval, esteja a demorar mais de 13 dias para dar resposta, como acontece neste momento aos pedidos de apoio das empresas do distrito de Leiria.

Acresce que as dificuldades de acesso à plataforma para que as sociedades de garantia mútua possam acolher os pedidos são muitas, impossibilitando a agilidade necessária dos processos em causa.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados abaixo assinados, do Grupo Parlamentar do PSD, vêm, por este meio, dirigir ao Ministro da Economia , através de Vossa Excelência, as seguintes perguntas:

  1. O Sr. Ministro previu prazos de avaliação dos processos cumprindo requisitos técnicos de avaliação mas também as necessidades urgentes das empresas, quais foram estes prazos ?
  2. Sem afetar a qualidade técnica do processo será possível instaurar muito rapidamente mecanismos “simplex” que assegurem maior celeridade? Quais a medidas que estão a ser tomadas para o efeito?

Palácio de São Bento, 29 de abril de 2020

Deputado(a)s

HUGO PATRÍCIO OLIVEIRA(PSD)

MARGARIDA BALSEIRO LOPES(PSD)

PEDRO ROQUE(PSD)

OLGA SILVESTRE(PSD)

JOÃO GOMES MARQUES(PSD)

Ministro do Ambiente e Ação Climática

Destinatário: Ministro do Ambiente e Ação Climática

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República


Em comunicado publicado no site do governo, no início de janeiro de 2020 e decorrente do Despacho n.º 28/GSEAMB/2020, de 3 de janeiro, o ministro do Ambiente e da Ação Climática afirmou que, a partir daquele momento, Portugal irá aplicar “o princípio da objeção sistemática”para limitar a importação de resíduos de países europeus para aterro, referindo ainda que, com esta medida, Portugal passa a autorizar a receção destes resíduos “em função da imperiosa necessidade” do país exportador e em função da capacidade nacional, para não fazer perigar “a capacidade de deposição desses mesmos resíduos em aterros”.


O Sr. ministro explicou que, com a aplicação do princípio da objeção sistemática, “nunca haverá licenciamento a partir das condições técnicas mas sim – e apenas – após a verificação de um conjunto de condições que garantam que não estamos a fazer perigar a capacidade dos aterros,
em Portugal, e que a opção dos outros países – sobretudo de Itália – não é preguiçosa, mas que resulta de uma objetiva necessidade”.

De acordo com o relatório da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., publicado no início de fevereiro de 2020, sobre o Movimento Transfronteiriço de Resíduos de 2018 (dados mais atuais conhecidos até à data), Portugal recebeu em 2018 cerca de 331 mil toneladas de resíduos perigosos, das quais 220 mil foram para valorização e 111 mil para eliminação – sendo Itália e Malta os países que mais resíduos enviaram – e 2,2 milhões de toneladas de resíduos não perigosos.


Na mesma ocasião, o Sr. ministro do Ambiente indicou ainda que “as licenças que já estavam emitidas são apenas até Maio e os novos pedidos estão a ser vistos com muito mais critério porque nos últimos três anos a importação de resíduos em Portugal cresceu com muita expressão”, precisando que o volume passou das 60 mil toneladas em 2017 para as 250 mil toneladas em 2019 e que, as 250 mil toneladas de resíduos importados por Portugal representam apenas “2 a 3% daquilo que é depositado em aterro” no país e que esse número “não vai crescer”.

No entanto, e em comentário a estes dados, o ministro assumiu ter que haver “um muito maior critério e rigor” na apreciação dos pedidos que são feitos por outros países para o depósito de resíduos em Portugal, reconhecendo que há 15 aterros portugueses que estão a ser alvo da
“particular atenção” do Governo, nomeadamente, em Sesimbra, Valongo e Azambuja.


Já na audição da Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, de 19 de fevereiro de 2020, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, desvalorizou a importação de resíduos, referindo que Portugal apenas importa 1,61 por cento de resíduos quando a Alemanha importa 64 por cento, chegando a afirmar que “há um bruá social maior do
que a sua dimensão prática”.


Mais recentemente e no âmbito do combate que o país enfrenta, no início de abril, o presidente da Câmara de Valongo, onde se situa o aterro do Sobrado que recebe resíduos de Itália, enviou uma carta à secretária de Estado do Ambiente apelando que “se digne ordenar que os resíduos
hospitalares do Grupo I e II [equiparados a resíduos urbanos] sejam obrigatoriamente encaminhados para incineração, sem exceção e, consequentemente, a revisão em conformidade das orientações e recomendações da Agência Portuguesa do Ambiente sobre a
gestão de resíduos em situação de pandemia por SARS-COV-2 (COVID-19)”.

Em resposta, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática afirmou que os resíduos importados e depositados no aterro em Sobrado não estão contaminados com o novo coronavírus, argumentando que “os resíduos importados dizem respeito a resíduos objeto de armazenamento e estabilização, não estando relacionados com resíduos urbanos recolhidos em período de pandemia”.

Sobre o mesmo tema, o ministro emitiu o Despacho n.º 4024-B/2020, de 1 de abril, que determinar que “seja suspensa a obrigação de pré-tratamento dos resíduos urbanos que se destinam a aterro” e que dispensa “de emissão de guias de transporte de resíduos oriundos de produtores não inscritos e de setores prioritários (p.ex. hospitais de campanha)”.

No mesmo dia, o Ministério do Ambiente e Ação Climática publicou um esclarecimento onde pode ler-se “Por força do Despacho da Secreta´ria de Estado do Ambiente (Despacho n.º28/GSEAMB/2020), que determina aAgência Portuguesa do Ambiente que proceda, desde o 1 de fevereiro do corrente ano, a objeção sistema´tica aentrada em Portugal de resi´duos destinados a eliminac¸a~o, so´ sera´ admitida a entrada de resi´duos cujo pedido tenha sido apresentado antes daquela data e, portanto, anteriores a atual situac¸a~o de pandemia”.


No passado dia 25 de abril, a GNR – Guarda Nacional Republicana anunciou que, “desde o passado dia 15 de abril e até 31 de maio, decorre a operação internacional “RETROVIRUS”, que em Portugal é coordenada pela Guarda Nacional Republicana e apoiada por outras autoridades nacionais. Esta Operação Internacional do Serviço Europeu de Polícia (EUROPOL), visa
desenvolver ações de prevenção, investigação e/ou fiscalização, que contribuam para evitar a disseminação da COVID-19, especialmente através do acompanhamento da forma como os resíduos sanitários (ex. luvas e máscaras) são recolhidos, transportados e descartados.”
Num momento particularmente desafiante para Portugal e para o mundo, em que o setor dos resíduos é determinante, seja ao nível do volume de resíduos produzidos – perigosos e não perigosos – ou da garantia da melhor e necessária qualidade e quantidade dos serviços prestados, é ainda mais preocupante a gestão que está a ser conseguida neste setor e, em
particular, na importação de resíduos.

Face ao exposto, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os deputados abaixo assinados do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata vêm perguntar ao Senhor Ministro do Ambiente e Ação Climática, através de Vossa Excelência, o seguinte:


1 – Pode o governo confirmar que Portugal não recebeu quaisquer resíduos, nomeadamente de Itália, durante o período de combate à pandemia?


2 – Caso tenha recebido resíduos em data posterior a 1 de fevereiro, quais os países de proveniência destes resíduos e que tipos e quantidades estão em causa?


3 – E, continuando Portugal a receber estes resíduos, fará sentido – considerando que atravessamos um estado de pandemia e que existe ainda um grande desconhecimento em relação ao comportamento do vírus – suspender estes recebimentos? Não será mais seguro e prudente interromper este processo, por um período que permita, com maior conhecimento sustentado, garantir uma maior segurança das populações?


4 – Suspendendo a obrigação de pré-tratamento dos resíduos urbanos que se destinam a aterro, que garantias tem o governo que estes se encontram em condições de serem aterrados sem constituir uma ameaça para a saúde pública e para o ambiente?


5 – Considerando a isenção de existência de guias de transporte de resíduos oriundos de produtores não inscritos e de setores prioritários, como é feito o controlo – em quantidade e caracterização – destes resíduos e de que forma são tratados?


Palácio de São Bento, 28 de abril de 2020
Deputado(a)s
LUÍS LEITE RAMOS(PSD)
BRUNO COIMBRA(PSD)
HUGO MARTINS DE CARVALHO(PSD)
PAULO LEITÃO(PSD)
HUGO PATRÍCIO OLIVEIRA(PSD)
ANTÓNIO LIMA COSTA(PSD)
ANTÓNIO TOPA(PSD)
EMÍDIO GUERREIRO(PSD)
FILIPA ROSETA(PSD)
JOÃO GOMES MARQUES(PSD)
JOÃO MOURA(PSD)
JOSÉ SILVANO(PSD)
NUNO MIGUEL CARVALHO(PSD)
OFÉLIA RAMOS(PSD)
PEDRO PINTO(PSD)
RUI CRISTINA(PSD)